
Por g1
O dólar opera em queda nesta sexta-feira (21), em mais um dia de agenda vazia no país e sem grandes indicadores no exterior.
Às 12h50, a moeda norte-americana caía 0,69%, cotada a R$ 4,7690. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar teve alta de 0,35%, vendida a R$ 4,8023. Com o resultado, a moeda passou a acumular:
- altas de 0,15% na semana e 0,28% no mês;
- queda de 9,01% no ano.
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O que está mexendo com os mercados?
Com recesso no Congresso e sem indicadores relevantes, o país tem mais um dia de agenda vazia e cotações flutuantes. O mercado permanece de olho nas perspectivas da agenda econômica brasileira, que deve ter todas as atenções no Senado Federal. Por lá, passa a reforma tributária a partir de agosto.
Os agentes estão atentos, por enquanto, aos sinais de próximos passos do Ministério da Fazenda. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quarta-feira (19) que deve enviar ao Congresso um projeto para taxar fundos exclusivos, também conhecidos como “fundos dos super-ricos”.
Reportagem do g1 mostra que existem 2.568 fundos exclusivos com um único cotista no Brasil, totalizando aproximadamente R$ 756,8 bilhões investidos — valor que representa 12,3% do patrimônio total de toda a indústria de fundos e uma média de R$ 294,7 milhões por investidor.
A estimativa do governo é a de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões com a tributação — 8,54% do aumento previsto com essas medidas, de R$ 117 bilhões.
No noticiário corporativo brasileiro, destaque para Localiza, que aprovou a criação de um programa de recompra de até 70 milhões de suas ações, o equivalente a 8,3% do total em circulação. O programa terá a duração de 12 meses, até o dia 22 de julho de 2024.
A empresa diz que as ações adquiridas serão mantidas em tesouraria para alienação e/ou cancelamento e manutenção dos planos de incentivo de longo prazo.
O mercado segue repercutindo a retomada vacilante da China. A Moody’s e a S&P Global enviaram alertas severos sobre a maior empresa imobiliária comercial da China, Dalian Wanda Group, na quinta-feira, aumentando a preocupação de que o país possa estar prestes a sofrer sua maior inadimplência desde o caso da Evergrande.
Fonte: G1 – ECONOMIA