FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Alexandre Sampaio participa da abertura do III Summit Eventos Brasil e de painel sobre a reforma trabalhista

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Crédito/Foto: Divulgação

Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), participou, em 11 de setembro, no Senac Aldeota, em Fortaleza, da abertura do III Summit Eventos Brasil e, logo em seguida, esteve entre os debatedores do segundo painel do primeiro dia: “Impactos da Reforma Trabalhista sobre a Indústria de Eventos e Turismo”, onde foram discutidas quais adaptações podem ser feitas na reforma trabalhista para atender ao setor de eventos.

 O encontro, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos e sua associada ABEOC-Ceará em parceria com a Academia Brasileira de Eventos e Turismo, contou com a presença de mais de 50 executivos de diversas entidades da sociedade civil e da Embratur que participaram de oito painéis sobre os mais variados temas relacionados à indústria brasileira de eventos e turismo.

 – Tudo o que cerca os setores de eventos e turismo gera empregos, que ficarão em risco com a reforma tributária. Segundo estudo da União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe), apenas em São Paulo, o impacto econômico de mais de duas mil feiras catalogadas em 2019 foi de R$ 11 bilhões. É sempre importante lembrar que outros países têm alíquota zero, o que pode ter como consequência a perda de diversos eventos para outros destinos mais atrativos, alerta Alexandre Sampaio.

 Segundo Ricardo Rielo, assessor jurídico da FBHA, também palestrante do evento, mesmo o Simples já dificulta a geração de empregos. – Precisamos encontrar uma forma de diminuir o impacto da reforma tributária no segmento de eventos, que possui uma enorme cadeia produtiva, envolvendo empresas com variadas atividades e perfis. Quase triplicar a alíquota, pode inviabilizar o setor, explica Rielo.

 Para Alexandre Sampaio, o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que ajudou a promover a recuperação do mercado de eventos e turismo após a pandemia da Covid-19, poderia ter continuidade para apoiar as empresas do segmento. – A iniciativa deveria ser mantida para além do estabelecido, pois as empresas de eventos ainda passam por sérias dificuldades, afinal por mais de dois anos suas atividades pararam completamente, finalizou o presidente da FBHA.

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